segunda-feira, 2 de julho de 2012

Ao vento te jogarei, amor.

   




      Acredito piamente que é difícil falar de amor ou de assuntos emocionais, aqueles voltados totalmente ao sentimental. Afinal, não são todos que conseguem, ao menos, pensar a respeito do amor. Há quem ache um assunto tão clichê, que não merece mais ser tratado, mas bom, eu acredito que há muitas pessoas que falam sobre o amor, mas nunca o tratam como ele realmente é. O amor não é algo fácil, que se conquista rápido. Ou pelo menos assim eu acredito com meus dezenove anos de idade.
      É muito claro para mim ao fazer a leitura de um texto, definir de que mal a pessoa está sofrendo: Paixão ardente ou desilusão amorosa. O primeiro caso irá falar de amor à primeira vista - que na minha percepção não existe - e no segundo caso, a pessoa irá falar que o amor em si, ou não existe, ou está se escondendo em algum lugar.
      É como digo, eu sou muito nova, mas hoje tenho uma percepção - não muito nítida, devo admitir - de que o amor é algo que está relacionado com convivência, superação e batalha. Vejo o amor da seguinte forma: começa como um projeto, que vêm sendo trabalhado diariamente com muito empenho, e de repente... puft, surge a mais bela forma de sentimento, o mais belo resultado de muita paciência e dedicação: o amor.
      Não sei se consigo ser clara, afinal é um assunto tão subjetivo que as palavras fogem. Caro leitor, me imagine neste momento tão nervosa para tentar explicar meu ponto de vista, que as minhas mãos não param de se mexer, articulando. Enfim, cheguei a conclusão de que o amor é bonito, mas até chegar a esse ponto, de amar alguém, a batalha é feia, com muitas discussões e muitas horas gastas pensando na melhor maneira de compreender as atitudes do companheiro.
      Acho engraçado o fato de existir um filme que é tiro e queda para descobrir os apaixonados. Assista algum dia 500 Dias com Ela, ou 500 Days of Summer, como preferir. É um filme tão realista que choca os mais emotivos, e deixa um sorriso nas pessoas que são um pouco mais racionais, entendem que nada é perfeito e nada é para sempre, como já dizia Cássia Eller. Eu sorri.
      Com algumas experiências - e isso independe da idade, quero deixar claro - vamos percebendo que a paciência, talvez, possa ser a chave de tudo. Não digo que o amor deva ser algo pensado demais, calculado demais. Isso o deixaria frio, sem sentido. Mas acho também que o amor não deve ser algo totalmente emotivo, caso contrário, a impulsividade reinará. Consegue me entender? Tá ali, no meio termo. Nem um, nem outro. Ou melhor... ele é um pouco dos dois! O amor é sim, impulsividade, emoção, euforia, tanto quanto é frieza, manipulação e controle. É só saber a dosagem certa.
      E é no final deste texto que chego a conclusão de que eu estava correta na primeira frase do texto. O amor é algo difícil de se retratar. Parece até que essa confusão de palavras com algum sentido - ou nenhum, vai de cada um compreender - foi mais algo para mim. Este texto, leitor, desculpe-me, mas é somente eu tentando colocar os pensamentos em ordem.
      Por mais que eu queira entender, ainda há muita ciência por trás dessa pequena palavrinha com tanto significado do que me agradaria. Mas e você - se me permite - já tentou colocar os pensamentos em ordem hoje? Vamos lá, invente algumas palavras, e jogue ao vento!
      No momento joguei o amor. Ao vento.
   

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